Descaso e privilégio na saúde: gestão Braide mantém coordenadora com salário de 10 mil reais em escola fantasma da SEMUS.

A gestão do prefeito Eduardo Braide em São Luís parece ignorar completamente a responsabilidade com os recursos públicos quando se trata da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS). Um exemplo escandaloso vem da área de educação em saúde, que deveria ser estratégica, mas está abandonada há anos.

A Escola Técnica do Sistema Único de Saúde (ETSUS), que deveria oferecer cursos e formação para profissionais da rede municipal, encontra-se praticamente extinta. Sem atividades próprias, sem sede adequada e sem qualquer funcionalidade real, a ETSUS está inativa há quase duas décadas. Apesar disso, segue custando caro ao contribuinte.

Mesmo sem operar, a escola mantém uma coordenadora, Sra. Janete Nakatani, recebendo mensalmente um salário próximo a dez mil reais. O mais grave é que Janete é amiga pessoal da Superintendente de Educação em Saúde da SEMUS, Priscila Uchoa, que, segundo denúncias internas, atua diretamente para protegê-la e mantê-la no cargo, mesmo sem qualquer entrega concreta de trabalho à população.

A pergunta que se impõe é direta: Eduardo Braide está ciente dessa aberração administrativa? A Prefeitura de São Luís, por meio da SEMUS, vai continuar conivente com o pagamento de salários elevados a aliados políticos e pessoais enquanto a saúde pública carece de investimentos reais e urgentes?

A situação é um retrato da falta de seriedade com o dinheiro público e do uso político de cargos que deveriam estar a serviço da população. Enquanto isso, profissionais de saúde enfrentam sobrecarga, unidades vivem o caos e a formação técnica, que poderia ajudar a melhorar o sistema, permanece completamente paralisada.

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